segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dilema do prisioneiro

Em minha faculdade, teve um dia que um grupo apresentou sobre a teoria dos jogos, e dentro dela, existe o dilema do prisioneiro, o que me deixou curiosa e eu fui atrás de saber sobre isso, e achei bem interessante, e vim postar aqui para que vocês vejam um pouco sobre ela.

A teoria dos jogos é uma teoria em que se baseia nas ações de um individuo para o bem proprio e do grupo, porém,como nada é perfeito, existe grandes problemas, que são de obter vantagens, jogando para si só esperando o máximo de resultado sem se importar com os resultados dos outros jogadores. No dilema, os resultdos servem para um jogador, no caso, o prisioneiro, a escolher trair o outro para seu bem próprio, apesar que se o resultado fosse de cooperação, poderia ser algo melhor, mas como tudo é um jogo, e a liberdade do cara está nela como "premio", muitos acabam por delatar o companheiro, mesmo que tenham prometido colaborar como outro. Em 1950, Merril Flood e Melvin Dresher formularam a ideia do dilema, mas tempos depois, Albert W. Tucker utilizou-se para pena na prisão, dando para o problema que a teoria do jogos possueesse nome, Dilema do Prisioneiro. Ele é feito da seguinte forma:

"Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro."

Aqui fica na incerteza de como eles irão agir, já que para ambos, a liberdade está em jogo. Não tem um resultado concreto, pois cada um escolherá o que achar melhor, até porque é aqui que entra a questão da confiança no outro, se ficar calado vale a pena, pois isso depende da ação do outro, o que pode lhe fazer deixar numa situação pior, porém, se confessar, poderá estar na mesma, ou ser liberto, mas trair a confiança do outro também não será nada agradavel a pessoa não acham? Aqui entra muitas questões, e acho que seria bom cada um refletir o que faria... Esse dilema também é fundamental para as pessoas verem e utilizarem para o bem de si e do grupo em que está, pois as pessoas precisam de cooperação, o que a gente nota que com isso, é bom para todos, pois as consequencias poderão ser menores ou melhores do que é quando todos pensam em si mesmos, deixando aquele pensamento mesquinho de fazer somente para o "eu" ao invez de fazer para o grupo.

Vindo para nossa realidade, será que as pessoas confiam nas outras a ponto de cooperarem? Ou será que cada uma quer livrar seu próprio umbigo? E você, que está lendo isso, confia no seu melhor amigo para isso?

Aqueles que quiserem se aprofundar mais no dilema, é só ver na Wikipédia que você terá muito mais informações, pois eu queria somente dar uma pequena apresentada, já que é algo meio desconhecido, mas interessante para reflexão.